terça-feira, julho 28, 2009

Aquela garota...

Aquela era uma garota diferente. Estava sempre com um livro em uma das mãos e um grande copo, provavelmente com café, na outra. A cada pessoa que se dirigia a ela, essa fechava o livro, não esquecendo de marcar as últimas linhas lidas com um marcador puído que havia ganhado a muito tempo atrás, tirava os óculos com o grau mais fraco do que deveria e enganchava uma das pernas de qualquer jeito na gola de sua blusa. Após isso, oferecia um grande sorriso amistoso para a pessoa.
Alguns consideravam-na culta, outras uma metida e ainda tinham aqueles que não possuiam opinião formada. Mais a verdade é que ela era apenas uma garota que gostava de ler. Uma leitora. Não lia grandes títulos para impressionar, apenas lia aqueles que, de alguma forma, a fizessem sentir como pertencente a aquele mundo, não importando se é fantasia ou tragédias reais.
Essa garota costumava dizer que não tinha vida própria, que seu prazer era viver através dos personagens dos seus livros, mais a verdade é que ela descobriu uma forma nova de viver, uma em que ela era a personagem principal de inúmeros contos. Porém, durante muito tempo foi levada a crer que seguia pela direção errada, as vezes se deixando levar por outros percursos, mesmo assim, sempre encontrava um desvio pelo caminho, que a retornava para a sua trilha. O mais importante depois de todos esses desvios, é que tal garota aprendeu que cada dia é uma aventura a ser descoberta. De se levantar e ir ao banheiro, a lutar contra monstros no armário, tudo se trata de um grande feito extraordinário.
Aquela garota, essa garota, eu.
Apenas seguindo como acho ser correto.
Espero que me alcance.

hugs

segunda-feira, julho 20, 2009

E lá se vai um fim de semana...

Como é que eu consigo transformar tudo em minha vida em drama? Eu realmente não sei.
Poderia descrever meu fim de semana em poucas palavras, porém acho mais divertido florear um pouco as coisas...
Então vamos lá..

sábado - 9 horas da manhã

Que maravilha! A melhor coisa a se fazer em um final de semana é acordar tarde. Ainda estava meio grogue de ter ido dormir mais de 1 da manhã conversando bobagens no msn com alguns amigos (alguns assuntos não eram tão bobos, pois ainda estão me fazendo refletrir... Enfim...). Acordei com uma sensação boa, estava fazendo sol, mais entrava uma brisa gostosa pela janela da minha prisão (opa, Quarto... É que ele é muito pequeno). O vento frio que chegava, balançava preguiçosamente as cortinas bege que não combinam em nada com o resto dos móveis (ou dos origamis nas paredes, ou da própria parede, ou das fotos coladas... Nada no meu quarto parece fazer par, a não ser meu edredon verde que combina com minha parede da mesma cor). Fiquei encarando o movimento por um tempo, imaginando como ficaria legal se eu colocasse um mensageiro do vento ali...
Sai de debaixo do meu lençol e fui a procura do meu celular, olhei as horas e percebi que poderia ficar de "prega" mais um pouco, afinal a casa já estava arrumada, minha mãe estava no trabalho e meu irmão no computador. Eu peguei o livro que estou "empacada" e tentei continuar de onde tinha parado (Crime e Castigo consegue ser bem... Intenso). Claro que não fui muito longe, mais meu alerta de falta de cafeína no sangue começou a fazer alarde. Me forcei a me levantar, usando uma cueca samba canção e um blusa enorme, fui me arrastando até a cozinha para me servi de café com leite (estou tentando me purificar de tanto café... Aos poucos estou substituindo por chá - pelo menos até as aulas começarem). Sentei na mesa da cozinha refazendo os planos do dia na cabeça.

"Pela manhã, nada. Pela tarde, Quêu chega, e depois agente resolve o resto"

Mas, como o previsto, nada se concretizou... Quer dizer, não adianta fazermos planos (por mais simples que sejam) pois até eles podem mudar. O meu "nada" se transformou em uma manhã entre irmãos, assistindo vídeos de comédia no Youtube. Quando deu 13h, liguei para confirmar com minha amiga e ela falou que estava (ainda) na lapa (ou seja, longe pra caramba). Eu desencanei e sentei para almoçar com meu irmão e minha mãe (que já havia retornado do trabalho).

Quando deu umas 16h, a dita cuja me liga e me diz que já está chegando. Eu não tive tempo nem de trocar de roupa, da forma que estava vestida, fui. Com uma blusa branca e uma shortinho jeans desfiado (era um bermuda que eu cortei... Kkk), sai correndo, apenas enfiando o celular no bolso.

-- Liceeeee

Gritou Quêu, ao me ver correndo para atravessar a rua para alcançá-la no ponto.

-- Queuuuu...

Nos abraçamos.

-- Calma aí, Queu, vamos andar um pouco na praia.

-- Mas eu ainda estou de bolsa!

-- Deixa de besteira! Eu seguro sua bolsa.. E se nós formos em minha casa antes, vou ficar com preguiça

(não lembro exatamente o que falamos, mais o conteúdo foi por aí).

Peguei a bolsa dela e enfiei meu celular dentro (o bicho é enorme!), e seguimos em direção a praia.

O tempo estava friozinho, típico de quando o sol já está se afastando, a água estava gelada (o que não ia fazer diferença, pois estávamos com trajes impróprios para banho de mar).

O papo foi divertido, ficamos falando sobre faculdade, nossa falta de sorte (e de dinheiro), até assuntos mais pesados (que não são de meu interesse postar aqui), paqueramos os salva-vidas (claro! E também ouvimos um psiu deles, porém somos meninas direitas e tímidas - mas se você que está lendo for o salva-vidas de trancinhas que estava na praia de pituaçu no sábado a tarde, pode me add no orkut ;*).

Voltamos para casa e ficamos assistindo filmes. Não sei que horas eram, Alex (olha você aqui, fofo!) me mandou algumas mensagens, mais aí ele disse que estava mandando para todo mundo (poderia ter mentido, né?). Depois fomos dormir, mas não antes de meu primo chegar e ficar me perturbando.

Domingo - 8:30 a.m.

Acordei e fui ver se Queu já tinha levantado, mas ela já estava em pé desde cedo. Tomamos café e apresentei ela ao The Sims 3 (que jogo perfeito!). Depois levei ela no ponto de ônibus e voltei para casa. Até aí, tudo bem. Meu domingo poderia ter continuado assim, culminando com minha ida para cama após o Fantástico.

Mas como eu disse antes, as vezes as coisas não acontecem como programamos. Umas 17h, eu estava no msn quando reconheci uma voz vindo da sala. O dono era uma pessoa que eu não via a 2 anos, e que raramente me liga.

(parada trágica ao som de música de suspense)

Pois é, era o meu pai.

A história é a seguinte: meus pais são separados desde meus 3 anos. Não tenho nenhum problema com isso, pois acho que, se não deu certo, melhor separar. O meu problema é o fato dele não se dar o trabalho de conhecer os filhos que ficaram para trás.

O casamento acabou, mais os filhos continuam!

Não é como se não soubéssemos quem ele é. Agente se fala de séculos em séculos por telefone e nos vimos quando Xan e eu fomos visitar nossos avós em Minas, isso a uns 2 anos atrás.

Encontrar com meu pai foi realmente estranho.

Ele chegou e veio com aquelas perguntas que, eu já disse aqui no blog, eu odeio. Perguntas do tipo "como está a faculdade? E o estágio?", o de sempre. Fui super simpática, é claro. A conversa durou um máximo de 10 min, e ele foi embora com a história (que se tornou estória) que voltaria no dia seguinte.

Você voltou? Pois é, nem ele.

Meu irmão acompanhou ele até o carro. Eu não fui, estava muito frio. Fiquei com uma dor de cabeça terrível, sai do msn e fiquei assistindo Gossip Girl (pois é, situações desesperadas, precisam de medidas desesperadas).

Eu não fiquei muito chateada com a chegada surpresa até ouvir, sem querer, que me pai chamou (novamente) meu irmão para ir pra Porto Seguro (onde ele mora). A questão é que Xan ainda se dá o trabalho de acreditar, e se iludir.

Depois disso... Quem precisa de domingo?

kisses'n'hugs

XOXO (eu disse que estava assistindo GG)

p.s.: acabei de escrever tudo isso aqui no estágio utilizando o celular... Eu amo esse bichinho!

sexta-feira, julho 17, 2009

Relatório da minha volta para casa:

Essa é uma história verídica, com toques da minha imaginação pertubada e deturpada, acredite se quiser...

Pois tudo pode acontecer... Em Twilight Zone (estou fazendo uma referência a uma série chamada Além da Imaginação... o pior é ter que explicar xD)

Saindo do estágio, tive que fazer o meu percurso diário que consiste em pegar o "vermelhinho" (ônibus que apenas roda dentro do CAB), descer na CBPM, andar até a Paralela e esperar pacientemente, diga-se de passagem, por um dos únicos 3 ônibus que servem para mim (2,5, na verdade, mais é muito complexo para explicar). Hoje, sexta-feira, parecia que a sorte soprou seu doce hálito sobre mim, pois quando cheguei no primeiro ponto (o do vermelhinho), ele logo apareceu e, para aumentar a minha esperança de que, realmente, a "força" estava comigo (sim, estou citando Star Wars), o Brotas já estava no meu segundo ponto.

Com lágrimas de felicidades tornando a minha visão turva, saí me batendo nas pessoas, repetindo "desculpa" constantemente para alcançar o ônibus e, felizmente, cheguei a tempo. Porém, eu não sabia que o destino me reservava tamanho contratempo. Se soubesse, teria esticado um pouco mais no estágio, onde uma das arquitetas (chamarei de Panndora), tinha postado mais cedo no seu próprio blog um acontecimento de ontem (que, por sinal, foi muito hilário!), passei a tarde dando risada...

Enfim...

O ônibus não estava cheio, só que não tinha lugar para sentar. Como sou uma menina jovem, não me importei de ficar em pé. A vantagem é que era um ônibus adaptado para cadeira de rodas, então pude ficar encostada na janela. Até aí, nenhuma surpresa.

Até que chegamos em Patamares.

(só de lembrar, me arrepio)

O que aconteceu: Na verdade, ainda não sei. Apenas tenho a consciência de que estava tudo parado na via em que o ônibus estava. Tentei ver o que era pela minha janela e notei que tinham vários ônibus de empresas parados de um lado da rua (o lado oposto da minha janela, por sinal), fazendo com que o trânsito da região (que já é conhecido por ser infernal) se tornasse, no mínimo, impossível. O motorista, notando antes de nós que aquela situação não iria se resolver tão rapidamente, relaxou. Não chegou a desligar o motor e tal, mais você sentia que, pela cara dele, a situação iria demorar. E não deu outra: 30 minutos SEM SE MEXER. Isso é fato.

Para não dizer que não fiz nada nesse tempo, eu me encostei perto do cobrador, pois era mais confortável do que onde eu estava, e comecei a escrever em minha agenda, lembretes e "coisinhas" para colocar aqui, no meu diário eletrônico. Apoiei a minha linda agendinha da Tilibra entre as mãos e braços, quase em um malabarismo, para conseguir manter uma posição fixa que me permitisse continuar escrevendo. Logo notei um par de olhos por trás de minha nuca, e me inclinei para saber de quem era.

Sim, era o cobrador.

Quando o encarei, ele virou para o outro lado, mais eu percebi que ele queria ler o que eu estava escrevendo (depois dizem que homem não é curioso). Continue a escrever e, quando ele voltou a olhar para a minha agenda, o surpreendi. Ele, sem reação (um pouco tímido, na verdade), me perguntou o que eu estava fazendo. Outra pessoa em meu lugar largaria logo um "não é da sua conta" ou coisas do tipo. Mas como sou uma pessoa simpática, carismática e (algumas vezes) engraçada, respondi, com um olhar tímido (claro):

-- São apenas algumas coisinhas que quero colocar no meu blog (nota: eu estava escrevendo sobre como odeio engarrafamentos e como aquilo não era paralisação, mas se enquadrava como sequestro generalizado!).

Ele me olhou com um olhar cético, me encarando como um E.T. (ou sei lá o que). Porém, com vergonha de admitir que não tinha idéia do que era um blog ("será que é de comer? ou de beber?" - devem ter sido os pensamentos que passaram na cabecinha com bigodinho dele), assentiu, como se falar de blogs fosse a coisa mais natural para ele, quase um tópico obrigatório nas suas conversas em casa.

Admito que foi, realmente, engraçado. Eu sabia que ele não tinha idéia do que se tratava um blog, mais meu espírito boazinha estava no modo "offline", então nem me dei o trabalho de tentar explicar o conceito de blog e todo o seu lado filosófico (e quase espiritual). Depois disso, ele ficou com medo de ficar tentando ler (também, mesmo se quisesse, não iria entender... minha letra está um garrancho! - tente escrever em pé!), acho que outros pensamentos (não tão bonszinhos quanto os de antes) ficaram rodeando sua mente.

Passado o tempo do sequestro (os tais 30 minutos), nosso ônibus foi "liberado" para seguir, fazendo o resto do percurso em um tempo recorde (sim, ele praticamente voou! Meu estômago ainda não se recuperou, diga-se de passagem). Passei no mercadinho aqui perto de casa e comprei massa pronta para bolo (não sei cozinhar mesmo! Mais o bolo não fica solado, juro =x), leite condensado e chocolate (brigadeiro, Queu!) e fui em direção ao aconchego do meu lar. Cheguei em casa e só fiz tirar a roupa, entrar no chuveiro, vestir uma cueca samba-canção de meu irmão, uma blusa velha e sentei aqui no computador para escrever esse meu pequeno passeio de hoje.

Acho que não terei mais emoções por essa noite!

kkk

Kisses'n'hugs!

quarta-feira, julho 15, 2009

Indo ao cinema...

Quarta-feira a noite. Eu cheguei em casa e encontrei uma figura (muito cômica por sinal) deitada no sofá, com um ex-vestido roxo meu que mais parece uma saia "meio-hippie". Toda enrolada com uma manta branca (também minha), me cumprimentou.

--Oi querida, como foi no estágio?

Olhei para ela atônita.

-- Mãe... você lembra que horas o filme começa, né? Você SABE que hoje é a estreia e que, provavelmente, vai estar lotado, certo?

--Haaa! Mas já estou pronta, é só trocar a roupa.

Eu a encarei com sérias dúvidas, mas deixei passar... Não iria adiantar discutir por besteira. Então fui até o quarto de meu irmão caçula, que também ao cinema conosco.

-- Xan, é bom que esteja pronto, basta minha mãe de maluca hoje, tá?

Quando olhei para ele, não pude acreditar. De bermuda de nylon, sem camisa, em frente ao computador com um joguinho online na tela. Ele olhou para mim, como se EU fosse a maluca da vez.

-- Calma garota! Eu me arrumo rapidinho.

Decidi que não iria me estressar.

-- Tudo bem, que seja rápido.

Enquanto ambos se arrumavam, resolvi fazer um lanchinho (não sou de ferro!)... Preparei um nescau com um sanduíche de queijo (tá, não é um sanduíche... é pão, queijo, salada e molho rosê - feito por mim)... comi, escovei os dentes e sentei na sala para esperar as "noivas".

Todos prontos?

Vamos ao c-i-n-e-m-a!

Ao contrário da grande maioria das pessoas da minha idade, não tenho problemas de sair com minha mãe e meu irmão caçula (e ainda pagando para eles), acho uma forma legal de me manter unida a eles... Pois eles são o que eu tenho de mais valioso (sim, meu irmão mais velho também entra na contagem). Vou parar de falar essas coisas, pois o caçula (que tem 18 anos, esqueci de mencionar), não gosta quando eu fico melosa para o lado dele.

Na rua, indo ao ponto de ônibus (pois somos uma família onde ninguém sabe dirigir - tirando o mais velho - e não temos carro - o que tem sentido, já que não temos o que dirigir), eu (claro) comecei a cantar... Não a me esguelar no meio da rua, a ponto de ouvir os cachorros uivando em minha direção, apenas cantando alguns hits, onde Xande me acompanhava nos backs, com minha mãe de fundo: "pena que não aceitam mais para adoção", claro que tudo em um clima de brincadeira (que mãe desnaturada diria isso para os próprios filhos?!?!).

Entramos no ônibus (que chegou em uma velocidade alucinante! Ao pisarmos no ponto ele apareceu...puf!), lá eu vi um carinha que me reconheceu, pois me encarou... mas ÓBVIO que eu não reconheci de primeira (sou tapada o suficiente para admitir que sou terrível em fisionomia!). Quando descemos no ponto do Aeroclube (que fica uns 3 pontos de minha casa - eu sei, dava para ir andando, mas eu tinha horário a cumprir!), ele também desceu... AÍ foi que eu reconheci

-- AH! é o ex-peguete de (não citarei o nome de minha amiga, pois ela pode acabar lendo isso aqui) - Falei virando para meu irmão

Ele (meu irmão) olhou para o menino, voltou a olhar para mim e falou:

-- mais ele não é muito nanico para ela, não?

Vou explicar: essa minha amiga é maior que eu (eu SOU alta, tenho 1,75 m) e ela consegue a façanha de me ultrapassar! Esse menino deve ter, no máximo, 1,70 m - Não que eu tenha problemas com caras baixos, nada disso, mas quem comentou isso foi meu irmãozinho de 18 anos e 1,86 m...

Tá, seguindo a história (sim, aqui tudo é verídico!). Chegamos ao cinema (não sem antes passarmos na Caverna do Dragão, pra eu conversar com o cara sobre a minha futura tatuagem... que eu conto em outro post), esperamos por 40 min em uma fila gigantesca e entramos. Nada que ninguém nunca tenha feito, mais aí vem a grande sacada:

Qual o melhor lugar para se sentar em uma sala de cinema?

Meu tio e eu desenvolvemos uma teoria e eu tento seguir a risca ela, pois cada vez mais se torna real. A "receita do bolo" é a seguinte. SEMPRE, eu disse SEMPRE dê preferência ao CENTRO, tanto na linha, quanto na coluna (não encontrei palavras melhores). Mas se não conseguir chegar lá primeiro (outras pessoas também seguem essa pequena teoria), tente ficar o mais próximo possível desse centro. A explicação? Simples! Se ficar muito encima, vc fica com o pescoço deslocado para baixo, por causa da legenda. Muito em baixo, o pescoço fica muito estirado. Nos cantos, torcicolo. Simples.

Mas continuando a minha saga. Sentei bem no meio, com minha mãe de um lado e meu irmão do outro... Quando, do nada, surgi uma figur que eu não via a... não sei... séculos? Um garoto que eu costumava sonhar muito (ele não é bonito... mais é super inteligente... muito MESMO). Eu, claro, joguei meu cabelo na frente do meu rosto, afim de não ser reconhecida e ter que responder o questionário básico com as perguntas mais simplórias do mundo: "Oh! Como vai você, tudo bem? O que tem feito? E as novidades?". Me mate, mais não me faça passar por isso! O segui com os olhos, não sei porque, seria esperança? (Eu não tinha uma queda por ele, mas sim um precipício!) Ele sentou no fundo e eu me sentei corretamente na cadeira, seguida por olhares indagadores de meu irmão (ele fica com uma cara bem engraçada quando faz isso, por sinal).

O filme se seguiu (o menino que faz Harry Potter não tem nada demais mesmo, mas só por ele fazer o Harry, eu fico achando que ele é... hum... charmoso), o que faz Ronny está gost... deixa pra lá...

O filme é bom, pra quem leu o livro e pra quem não leu também (é o melhor já lançado, isso eu garanto).

Saímos do cinema (as 22:10) e voltamos para casa, sem maiores aventuras.

E essa foi a minha noite :P


Hugs'n'kisses!

sábado, julho 11, 2009

E no meio do caminho, tinha o msn logado...

Vicio moderno, acho que meu cérebro já vive "logado" no msn, na esperança que alguma pessoa (bem específica na verdade), note que eu estou on e que puxe papo comigo...

Opa, aconteceu! Ele falou... e com a brilhante frase "olá", ganhou o meu coração...
E eu, com os dedos tremendo de tamanha emoção, respondi "olá, tudo bem?", e o papo se desenvolveu nessa direção...

O que eu antes acreditava ser apenas uma inocente conversa, acabou por se provar exatamente isso: uma inocente conversa. Nada de frases suspeitas, com múltiplos sentidos, que eu precisaria abrir um dicionário específico e tal... mas não, o "papo" não passou disso.

Minha sorte é que não criei expectativas

UFA.

Tá, estou mentindo.

É claro que eu criei inúmeras fantasias, principalmente quando recebia frases como: "as coisas se encaixam" quando eu estava falando da complexidade da vida, ou quando ele comentou sobre uma cantada que havia recebido e eu respondi com um "garota esperta", por ela ter tomado atitude (sim, eu expliquei para ele que era isso).

É, eu sou muito besta mesmo. Não que me incomode, já estou dando coice pelo mundo a muitos anos, mais ainda me surpreendo comigo mesma.

Acho que deveria existir um dicionário com expressões básicas do tipo:
"se um cara te diz tal coisa, é porque ele não quer nada com você, mas se diz tal coisa, é porque você deve investir"

Acho que seria o sonho de consumo de qualquer mulher... mas como tal milagre da literatura ainda não foi escrito (e acredito que não serei eu a criar tal poderoso instrumento de salvação humana), acho que vou continuar a viver na esperança de que um simples papo de msn deixe de ser isso e passe a ser uma confissão de amor secreto...

Mais um desabafo feito por aquela que não tem paciência...

hugs
PAZ
=]

p.s.: Meu word continua de birra e eu não consigo copiar nada dele... mas logo eu vou postar um pequeno texto que eu fiz, para ser modificado pelos outros... na verdade, são 3 estórias: 2 são o início e 1 o final, temas diversos...
Vamos ver no que vai dar... por hoje é tudo, pessoal!

p.s.2: tente ter esse tipo de pensamento enquanto escuta "Ain't no sunshine" cantada por Bill Winthers... é de fazer pensar...

terça-feira, julho 07, 2009

detesto quando isso me acontece ¬¬

Tudo certo. Sem mais stress.

Meu word não quer funcionar (grande surpresa ¬¬), mas escrevi um texto tão bonitinho que eu queria postar aki, só que ele é grande demais para eu lembrar e digitar novamente...

aff

Vou bolar uma solução mirabolante para o meu impasse quando nvoltar do estágio

hugs