terça-feira, agosto 24, 2010

Entrevista de estágio

Estudante universitário que é estudante universitário bem sabe que, uma hora ou outra no decorrer do seu curso vai passar pela (terrível) situação de ser entrevistado para uma vaga de estágio. Alguns conseguem umas vagas aqui e ali por “debaixo dos panos”, por indicação de familiares/amigos/professores ou por qualquer outro motivo. Porém até esses estão sujeitos a momentos em que deva ficar cara-a-cara com algum profissional que não tem idéia do que você está falando, mas está apenas ali para avaliar se você fala por um período de tempo suficiente.

Vou explicar. Como já foi dito por mim algumas (milhares de) vezes, sou estudante de Engenharia Ambiental e, só quem vai saber o que diz um estudante de Engenharia Ambiental vai ser alguém que trabalhe na área. Nada mais justo. Porém normalmente essas entrevistas são feitas por partes e por profissionais da área de humanas (não desmerecendo vocês, óbvio, já que, da mesma forma, eu não entendo NADA do que fazem).

Mas continuando...

A primeira impressão que temos é a de que estamos sendo julgados por todos (as outras pessoas que estão pela mesma vaga, a entrevistadora, a secretária, o faxineiro, o acessorista... qualquer um!). As mãos transpiram, a maquiagem provavelmente já borrou, o anel já está ferindo o dedo de tanto você girá-lo. Não são o melhor conjunto de sensações, mas são todas necessárias. Pior ainda é o sentimento de que TODOS que estão ali sabem mais do que você. Na cabeça só passa que a pessoa tem um bilhão de anos de experiência a sua frente, que já fez todos os cursos possíveis e imagináveis, ou seja, a vaga já é delas.

Por mais estressante que possa parecer... alias, deixa pra lá, é estressante mesmo!

Tive uma entrevista que foi bastante interessante. Já faço estágio, porém a entrevista que passei foi bem básica, pois a vaga já era, de certa forma, minha, já que foi por indicação. Essa foi OUTRO sentimento. Recebi a mensagem em uma sexta-feira falando da vaga. Claro que fiquei logo ansiosa, pois meu tempo no local que estou está acabando (só até setembro D=), então tenho corrido atrás de vagas para mim. Após a excitação inicial, tentei entrar em contato com a empresa que é a intermediadora da vaga, porém já era muito tarde e eu teria que deixar para a segunda-feira. Tudo bem, que seja. Esperei e logo pela manhã liguei para lá e me candidatei, uma entrevista já foi marcada para a terça-feira à tarde (horário do meu atual estágio), mas mesmo assim marquei. No mesmo dia pedi para a minha atual chefe e ela me liberou (não posso reclamar do meu atual quanto a isso)

Cheguei lá e senti todos os sentimentos já descritos aqui por mim. Porém a grande vantagem (ou desvantagem, ainda não sei muito bem) é que, basicamente, todas as mulheres (a vaga tinha a características de pedir sexo feminino) eram conhecidas minhas (ta, nem todas, porém TODAS eram lá da faculdade). Como seria uma entrevista coletiva, minha opinião tende a ser positiva quanto ao fato de conhecer a maior parte das garotas. Durante todo o tempo minha mão tremeu, suei horrores, gaguejei, minha voz (que já não é muito legal) esganiçou de vez... Mas eu acho que deu tudo certo.

\o/

Agora é rezar pra passar e não ter que passar por tudo isso outra vez!

domingo, agosto 22, 2010

Separadas por um últero

Deveria ser obrigatório todo mundo ter uma pessoa que você pode falar sobre QUALQUER COISA. Tudo bem que já inventaram os psicólogos e afins, porém eles não te dão “dicas” ou opinam sobre qualquer coisa!


Também tem as mães e os (as) namorados (as), mas ainda assim algumas coisas você tem a necessidade de compartilhar com outra pessoa. Alguns chamam de guru... Eu chamo de melhor amiga.

Eu tenho a minha. Sério, pense em alguém que me conhece de trás para frente? Pois é ela... Todos os meus problemas e todas as minhas alegrias eu compartilhei com ela. É a minha irmã de útero diferente.

Eu tenho muitos amigos, pessoas que me conhecem realmente bem (não que seja difícil me conhecer... eu sou fácil de fazer amizade e tenho a tendência de gostar das pessoas), mas a única pessoa que já me viu em extremos é ela.

Mas por que insisto na necessidade de que todos tenham alguém do tipo? Simples... PORQUE É BOM! Prender tudo dentro de si é chato pra caramba!

Eu tenho namorado e mãe que me entendem, mas isso não elimina a necessidade de ter essa irmã a parte.

Então é isso,

PAZ

=]

segunda-feira, agosto 09, 2010

retornando as origens...

Nossa...


Acho que não sei mais nem como se escreve... Tanto tempo sem dar as caras aqui no blog.

A culpa é da vida, nunca mais tive tempo para reparar no mundo, quem dirá então escrever sobre o que vejo (ou não vejo, o que é mais próximo da realidade). Tanta coisa em tão pouco tempo.

No início de julho (dia 1), meu pai faleceu. Eu já contei como eram as coisas com meu pai, nossos problemas e coisas do tipo. Apesar do pouco contato, eu o amava (ainda o amo), mas a dor maior não foi minha, foi de meu irmão caçula (o que morava com ele). Durante anos ele foi criado apenas por meu pai e hoje ele vive com minha vó no sul de Minas.

O falecimento aconteceu no meu primeiro dia de férias, quando eu estava começando a curtir o meu início de namoro (mais uma coisa que me aconteceu, mais para frente comento sobre isso), o fato é que tive que arranjar uma forma de ir para Minas ver meus avós (pais de meu pai). A viagem foi tranqüila, um pouco dolorosa, por ver meus avós que perderam o segundo filho (na década de 80 meu tio Alexandre faleceu) e agora só resta minha tia Fátima.

Pra continuar o mês de julho... O Brasil não foi hexa... E nem se deu o trabalho de ir para a semifinal (decepção).

Acho que julho foi isso.

Ah! Claro, o namoro continua firme e forte =D

É ótimo ter alguém para te apoiar e que, por mais estranho que pareça, aceite suas maluquices sem criticar (ontem foi uma prova de fogo XP).

Kkkkk

Falando de ontem...

É fato que sou fã dos Beatles. Bastante óbvio para quem me conhece.

Ontem estava tendo uma exposição com itens de colecionador em um shopping aqui de Salvador com as coisas da banda e meu namorado ficou sabendo e, prontamente, me avisou. O que fez com que eu ficasse louca em casa querendo ir ver e, ainda de quebra, ver o pocket show com covers.

A prova de fogo que eu disse a cima foi essa... Ele me viu em um momento de insanidade beatleniana. Cantando junto, dançando no ritmo do Yeah, Yeah, Yeah ... Se ainda estamos juntos é sinônimo realmente de muito amor.

Kkkkkk


Acho que é isso...
Tentarei voltar a postar... faz MUITA falta...
PAZ
=]