domingo, novembro 30, 2014

Frustrações

Esse é um tema que ainda estou me acostumando.

A verdade é que esperar que os outros façam aquilo que você faria é um saco. Algo que é óbvio pra você, não necessariamente é para a outra pessoa. Entendendo isso, tudo fica mais fácil, certo?


ERRADO.

Gosto de pensar que sou sensata (HA-HA-HA). Porém na hora da verdade, eu fico decepcionada.

Existe algum remédio que me faça parar de me importar? E o de sofrer por coisas que não controlo?

Preciso, urgentemente, parar de projetar as minhas verdades nos outros. Não estou falando de deixar minha felicidade dependente vinculada a outra pessoa. Mas sim o de me abrir para uma situação e não receber reciprocidade. E isso machuca pra k-rai.




segunda-feira, julho 07, 2014

Olha que eu tô de dieta!

Bem vindo ao mundo da BIPOLARIDADE causada pela FOME!

hahahaha

Tô tão chata que hoje cai no twitter. Mas já tô de boa.

O que preciso é analisar o que está me deixando chateada com tanta frequência. Na verdade é a falta de reciprocidade.

É dar X e receber X-3

Mas o problema é não saber se o X-3 é apenas um disfarce para um X-3(+3), estando o +3 assim mesmo, escondidinho. Ou se eu estou caçando termo onde não existe.

Maldita fome.

quinta-feira, julho 03, 2014

O certo

Todo momento em silêncio  é carregado de sentimentos.
Todo instante em seus braços,  são momentos de liberdade.
Todo segundo em seus lábios,  sinto a história sendo contada.
E é por isso que a todo tempo estando ao seu lado, é quando sou mais feliz.
Simplesmente porque é certo.

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Novas resoluções

Eis que chega a sexta-feira.
Não vou dizer que estou celebrando nem nada do tipo pois, afinal, estou em casa. E não tem nada de bom nisso.

Pulando essa parte, essa semana foi bastante intensa e, se um dia eu resolver escrever um livro sobre minha vida, seria um capítulo inteiro. E tive de tudo: problemas no trabalho, reencontro, separações, ameaças, trote de sequestro, novas amizades, inveja, desejo, reparação, sexo, drogas e rock'n'roll. Quase um filme hollywoodiano!

Não vou descrevê-la, pois não é algo que valha a pena (tá, sempre tem partes que valem falar sobre, tipo sexo, mas não farei isso).

Por outro lado, meu humor melhorou um pouco. Não estou tão triste quanto estava semana passada. As vezes é bem difícil lidar com o que eu sinto, principalmente porque evito falar para os outros esse tipo de coisa. O que, eu sei, é bem incoerente, já que eu escrevo sobre isso aqui no blog. Mas existe algo de escrever para desconhecidos (ou para ninguém, como é o caso aqui) que torna tudo muito mais fácil. Falar cara-a-cara que é problema.

Tenho analisado bastante a minha vida e a minha necessidade de aceitação. Percebi que sou do tipo de pessoa que precisa de validação para tudo, o que se trata exatamente o que eu tento não ser. Acho que vou fazer algum tipo de resolução de ano novo (no caso, de idade nova). Aos 25 anos, eu não quero ser a pessoa ansiosa que venho sendo há 24 anos. Vou procurar ser mais eu e menos o que os outros esperam. Farei mais coisas de forma espontânea. Tentarei ocupar minha mente com coisas mais úteis.

Acho que está bom. A partir de segunda começo a colocar em ação. Até lá, vou terminar de ver Breaking Bad.

terça-feira, janeiro 21, 2014

História da minha vida

Coisas que eu faço: criar planilha para tudo.
TUDO.

Tenho mania de Excel e tenho quase certeza de que se trata de um distúrbio, não é possível.
Hoje descobri que tenho uma planilha onde uma das células é "preencher planilha x". Sendo que a planilha "x" é o arquivo em questão.

Acho que meu vício não é em planilha, mas em agenda. Tudo tem que estar anotado. Isso não me faz uma pessoa organizada, gostaria de ressaltar, apenas uma pessoa meio maluca. Quem me conhece sabe que sou uma bagunça em movimento.

Mas, por que estou escrevendo sobre isso? Pois fiz uma limpa no meu computador, deletei um tanto de planilhas e arquivos, ainda criei uma nova planilha organizando as planilhas que eu possuo (espero lembrar de atualizar todas xD).

Mas é isso aí, qualquer coisa criarei uma nova organizando o que tenho que deletar.

sábado, janeiro 18, 2014

"Medo que dá medo do medo que dá"


E aí eu choro.
E hoje eu chorei. Muito.

Medo de ficar sozinha?
Medo de me descobrir uma fraude?
Medo de nunca saber o que fazer?
Medo de estagnar?
Medo de crescer?
Medo de ser ignorada?

Medo, medo, medo.

Tenho medo do medo. Medo de me tornar minha tia. Medo de me tornar eu mesma.

O último mês tem sido bastante difícil pra mim. A grande coisa é que não houveram grandes dramas, apenas os de sempre, mas que de alguma forma estão me atingindo mais do que eu gostaria. 

Algo sobre mim: morro de medo de ter depressão e, por isso, me tornei uma pessoa extremamente racional externamente, que simplesmente não me permito desenvolver sentimentos pelos outros. Mas certas coisas não controlamos e, por mais que a casca seja dura, sempre tem algo que passa. E receber a notícia de que você não é boa o suficiente, arrasa qualquer um. 

Meu medo tem fundamento. Minha tia sofre de depressão há muitos anos e eu vi o que uma pessoa em estado avançado pode fazer. Sei que cada pessoa é diferente da outra, mas a quantidade de vezes que já me disseram que eu parecia com minha tia é absurda! Até algumas decisões que eu já tomei na vida, foram comparadas. Por isso, tento ser o oposto. Tento ser sempre alegre, disposta, amiga, que sabe levar a vida de forma leve e tranquila. Tudo baboseira. Atrás de cada gesto meu está um planejamento. Tenho certeza de que se eu mostrar o que eu realmente sou, vou afastar todos.

T.O.D.O.S.

Analisando a fundo, isso não é de hoje. Eu iniciei o blog pois sempre me senti assim (isso há quase 10 anos, no extinto weblogger).

Enfim, o que fazer para que todo esse medo vá embora?
Não sei. E tenho medo de descobrir.




quinta-feira, janeiro 16, 2014

Poi f*der com música, é f*uder com qualidade.

[esse post estará carregado de referências sexuais, fora que utilizarei expressões variadas que conheço para representar a mesma coisa. Tô avisando logo]

A pedido de uma amiga, montei uma lista de músicas para tr*par.

Pois é. O legal é saber que alguém confia no meu gosto musical, mesmo eu não entendendo p*rra nenhuma de música. Já de "lepo lepo" acho que entendo um pouco mais (porém nem tanto também...), mas curti o desafio.

Claro que algumas músicas eram óbvias pra mim, pois são aquelas que sempre que eu escuto, me arrepio. Mas de resto... foi bem complicado. Cada pessoa tem um ritmo. Pra mim, não da pra "dar" de cara ao som de, sei lá, She's like Heroin (SoaD) - que está na lista, porém no final - tem que começar sutil, aquele momento de descoberta. Contei com a ajuda (consciente, inconsciente e inconsequente) de alguns amigos e, no final, a lista ficou com 16 músicas e (safados) 69 minutos de duração.

EU acho que foi uma mensagem divina, ou quase isso. A pessoa cria a f*cking lista para a hora do coito e a mesma termina com o bendito 69? Tudo certo no mundo.

Não tô dizendo que minha lista tá boa, até porquê ainda não testei (nem minha amiga do início do post). Mas tenho orgulho do meu feito.

Bem, aqui está a lista:

  1. Massive Attack - Teardrop
  2. Goldfrapp - Ooh la la
  3. Peggy Lee - Fever
  4. Nine Inch Nails - Closer
  5. Queens of the Stone Age - A song for the dead
  6. Muse - Hysteria
  7. Led Zeppelin - Kashmir
  8. Kings of Leon - Sex on fire
  9. Muse - Supermassive Black Hole
  10. Muse - Undisclosed desires
  11. Led Zeppelin - Whole lotta love
  12. Buckcherry - crazy bitch
  13. Marilyn Manson - mObscene
  14. System of a down - She's like heroin
  15. Theory of a deadman - Bad girlfriend
  16. Muse - Feeling Good



terça-feira, janeiro 14, 2014

Nem tão do nada.

E aí, do nada, você se dá conta de que está tudo errado.

Utilizar essa expressão (do nada) é apenas uma maneira de se enganar. Nunca é do nada. Sempre tem um histórico ao qual escolhemos fechar os olhos para que só precisemos lidar com o baque final, e ainda assim com ar de vítima. Nem vou jogar o discurso de que devemos assumir o nosso destino, que devemos abrir os olhos e, assim, evitar de nos magoarmos no final.

Tudo isso é blá blá blá pra mim, pois sou a rainha da ilusão.

Eu vivo num mundo único de fantasia. Realmente acredito no melhor das pessoas, que ninguém é falso comigo, que todos são verdadeiros em suas declarações... Mas agora vem o pior: eu acredito que ainda vou encontrar meu príncipe encantado e finalmente aprenderei o que é o amor. Piegas? Imagine!

Mas para a sociedade, sou uma pessoa cética e tudo isso é a maior babaquice.

O ruim disso tudo é que, todas as vezes em que quebro a cara, não tenho com quem reclamar sem ser chamada de "mulherzinha", "fresca", "dramática" (por mais que desenvolvamos essa ideia de sociedade igualitária, sem isso de machismo ou feminismo, ainda recebo esses adjetivos. Porque, aparentemente, não posso demonstrar esse tipo de reação sem ser uma pessoa fraca).

Então, quando acontece de eu me quebrar feio, me resta chorar sozinha ou ser hipócrita (o que, convenhamos, eu sou. Já que acredito em algo que eu mesma julgo!)

Bem, a verdade é que, do nada, percebi que fiz péssimas escolhas e que agora a tendência é que eu me fod*. Só que esse do nada, não é do nada, pois eu já sabia e nada fiz para controlar. Apenas sei que quando eu me fud*r, vou precisar de uma sociedade mais acolhedora.

É. Fud*u.