quinta-feira, setembro 10, 2009

Mas um post sem compromisso com o PT ou qualquer outra coisa...

Não sei porque comecei a escrever, apenas senti essa vontade indescritível dentro de mim de abrir o que nem eu consigo entender. Sou uma pessoa facilmente manipulável por livros, filmes, pessoas... Já havia escrito isso antes, mas torno a reforçar. Hoje assisti a dois filmes que fizeram com que eu voltasse a me questionar: "o que eu quero da vida? O que eu tenho feito para isso?", essas foram as perguntas mais fáceis que me fiz. Não entrei no campo das perguntas generalistas como "por que o ser humano está aqui?" nem nada do tipo, mas a minha indagação interna foi forte e, novamente, não foi conclusivo.

Vira e mexe estou me questionando. Meus atos e atitudes, forma de encarar a vida, forma de encarar as pessoas, forma de me encarar. As vezes me surpreendo pensando que não sou uma boa amiga e que por isso as pessoas não confiam em mim. Esses momentos de questionamentos costumam durar bastante. Porém eu também tenho momentos que agradeço por ter tantos amigos.

Eu não disse que era simples.

O fato é que as vezes acho que minha atitude não é honesta. Mas eu não sei como ser de outra forma, como se alguém que quisesse fazer a diferença vivesse dentro do corpo de um ser completamente inoperante. Não estou dizendo que sou falsa ou coisas do tipo, mas tem horas que não gostaria de estar no meu corpo. As outras horas que não passo pensando nisso são os momentos que estou entrertida com outras coisas: livros, filmes, músicas, roupas, estudo... Graças a Deus tenho um gosto variado!

É tão difícil falar de mim mesma! Acho que já escrevi uns 100 textos dizendo as mesmas coisas, as mesmas indagações do início do post. Mas nunca chego a lugar nenhum. Creio que o relógio gira para todos, menos para mim. Estou parada na mesma posição a tanto tempo que acho que não saberia o que fazer se algo extraordinário acontecesse. Deve ser por isso que leio tanto romance, estou em busca de um sentido maior... mas está tão difícil...

Horas gostaria de ser como a Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito), mas normalmente estou mais para a Emma Corrigan (O Segredo de Emma Corrigan) no início da história: a espera de uma mudança que está ali, logo na esquina.

Não vou finalizar esse texto, pois provavelmente escreverei outro com o mesmo conteúdo dentro de alguns dias (quando eu voltar a me sentir essa m%¨$¨$#), também não vou me despedir, pois é deixando o espaço aberto que eu vou escrevendo a minha história...

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