Em alguns momentos queremos escrever sobre tudo, outras sobre nada. Mas a maioria do tempo você se vê preso em pensamentos inconstantes e não sabe o que fazer com eles. Bem, eu escrevo eles também. Esse blog é sobre minha constante falta de nexo. Espero que goste.
segunda-feira, novembro 18, 2013
Quase adulta
segunda-feira, julho 08, 2013
Um dia qualquer... Todos os dias.
sexta-feira, maio 24, 2013
Aprendendo
Sempre me surpreendo comigo. Acredito que nunca me conhecerei completamente. Hoje descobri que não sei chorar por tristeza, apenas por beleza ou raiva. Não lembro de ter chorado muito com a morte de meu pai (fiquei muito, muito triste, porém poucas lágrimas), mas hoje chorei de soluçar! uma raiva tão grande que meus olhos não conseguiram conter as lágrimas que correram por meu rosto. O que só me deu mais raiva. Como posso rebater qualquer argumento, quando minha voz me trai, assim como meus olhos?
A raiva traz o pior de mim, porém, hoje, foi esclarecedor. Era necessário. Talvez não dá forma como ocorreu, mas era algo que teria que sair de dentro de mim em algum momento. Espero ter forças para agüentar as consequências.
quarta-feira, maio 01, 2013
Ser (ou não) mãe
sábado, abril 06, 2013
Problemas: inveja.
domingo, março 24, 2013
Mãe.
Certas coisas em nossas vidas são possíveis de serem calculadas, mensuradas, planejadas, organizadas. Mas a grande maioria possui tantas variáveis impossíveis de serem controladas que tudo o que podemos fazer é tentar deixar tudo próximo da perfeição, para que quando algo acontecer, possamos minimizar os impactos.
E quando a própria situação está tão fora de controle que quando algo acontece você não sabe de onde foi atingido?
Tudo o que posso escrever é sobre a minha experiência. Meu caso é o último. Você não pode controlar o que se passa com as outras pessoas, seus hábitos e, muito menos, sua saúde (muitas vezes, nem nos mesmos conseguimos controlar nossas funções biológicas). De uma forma geral, minha vida está desandando desde dezembro. Segundo minha mãe, estamos passando por "uma crise de mal olhado". Os problemas são os mais variados, desde meu irmão caçula e suas escolhas de vida (coisas para outro post) até aquilo que está tirando o meu sono: a saúde de minha mãe.
Sou filha de mãe solteira, mas isso nunca foi nenhum trauma para mim, pois ela sempre conseguiu suprir todas as necessidades de carinho e atenção que eu e meus irmãos necessitávamos. Porém, só percebemos essas coisas quando estamos mais velhos. Quando era mais nova, nunca dei muito valor aos sacrifícios que ela estava fazendo por todos nós. Hoje percebo o quanto ela deveria ter sido egoísta. Ela abandonou tudo por nós, seus sonhos e até cuidados pessoais.
E, por isso, hoje ela está doente.
Na verdade, não sabemos o que ela tem, estamos correndo atrás de exames e tal, mas é difícil não perceber as mudanças que estão ocorrendo. Dói demais não poder fazer o mesmo por ela, de abrir mão de tudo para pagar seus cuidados médicos.
Espero conseguir resolver tudo...
domingo, março 17, 2013
Quando o presente se torna o passado
Comecei esse blog em 2008, com apenas 19 anos e cheia de dúvidas sobre quem eu era e sobre quem eu gostaria de ser. Essa semana resolvi ler algumas postagens mais antigas, apenas para saber o quanto eu tinha crescido e todas essas baboseiras normais de quando você atinge uma certa idade. Aparentemente uma empreitada que tinha tudo para dar certo, só que não foi isso que aconteceu.
A maioria das dúvidas ainda estão aqui. Quem eu quero ser quando crescer? Alias, quando eu vou saber que eu cresci?
Acho que não mudamos tanto, apenas ficamos especializados em nos enganar e fingir muito bem.