quarta-feira, março 13, 2013

Novos começos e uma difícil realidade

E mais uma vez estou aqui, com a intenção de voltar a escrever regularmente, mas sem saber por quanto tempo essa motivação vai, realmente, fazer efeito.
Na condição de diário aberto, fiquei pensando em como eu deveria estar bem mais engajada nesse blog do que estava sendo (ou não sendo), o que me fez refletir o porquê de eu ter parado de escrever, algo que sempre amei, mesmo sem ter nenhum tipo de vocação para o mesmo. A palavra refletir não consegue abranger totalmente o que realmente aconteceu. A palavra correta é confronto. Eu ME confrontei, tive um belo bate-papo com minha alma, minha razão, minha emoção. Porém, o interessante quando fazemos isso, é que já sabemos a resposta, mesmo não gostando nem um pouco da mesma. Eu sempre soube qual era o meu problema, mas tinha medo de adimitir.

Porém, se não consigo ser sincera comigo, do que adianta fazer qualquer coisa?

Meu grande problema é: odeio a perfeição e odeio quem tenta ser perfeito. Não quero ser colocada em um pedestal, intocável, como se o mundo fosse muito para mim. Eu sei até onde posso ir, mas não suporto quem fica a todo tempo com frases como "eu confio em você" ou "eu sei que você consegue". Não quero pena, quero igualdade.

Mas o que isso está relacionado com o parar de escrever? É difícil adimitir para mim mesma, mas ao escrever, sabia que era exatamente isso que iria acontecer. Não sou uma louca que não gosta de elogios, mas acredito que até eles devem surgir na hora certa, e não a todo instante, o que acaba soando falso. Quero escrever e ficar na expectativa de que talvez um desavisado abra o meu blog e se identifique, que um amigo de muito tempo leia e depois comente pessoalmente comigo. Não quero textos tipo "poxa, adorei o seu texto" de pessoas conhecidas. Se sabe quem eu sou, pode falar pessoalmente, não preciso de marcas constantes para me lembrar.

De uma forma geral, meu problema está aí, escancarado para o mundo. Não quero bilhetinhos me lembrando do que já fiz, nem cobranças sobre o que faço ou não. Quero meu espaço aberto para reflexão, meu momento de libertação.

E com isso, encerro meu primeiro post de 2013 que, prometo (para mim), será o primeiro de muitos.

C - ya


Um comentário:

  1. Como sempre vira e mexe entro aqui, e por uma surpresa boa encontrei um novo post.
    Achei o texto convenente a quem quis passar o recado, porém não sei se essa foi uma forma bacana. Acho conseguir interpretar o texto.
    Fico na expectativa dos novos textos.

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