Alice e sua cabeça maluca

Poucas são as palavras que podem descrever esse curto espaço de tempo conhecido como vida.

Se digo muitas, traduz como poucas. Se digo poucas, quero dizer nenhuma. E se digo nenhuma, significa impossível de definir (nota: para mim, impossível de definir e não ter significado são coisas distintas).

A vida não é impossível de ser definida, apenas não possui um significado que tenha merecido a minha atenção, até então. Vida é apenas vida. Mas também não posso descartar a possibilidade de que eu tenha sido muito inocente ou prepotente para perceber que já existe uma palavra ou significado que sirva.

Mudando de subject...

Como não sei escrever sobre alguma coisa, escreverei sobre coisa alguma... Apenas alguns pensamentos entrecortados, que permanecem na minha cabeça...

Agora irei falar sobre uma coisa que me deu vontade...

Na verdade eu nem sei o que é isso, escrevi sentada no ônibus, devo ter sido levada pela música que tocava no meu mp4... mas enfim...

"Não vou mais me segurar
Essas correntes apenas servem para me machucar
Vou dizer o que me vier em mente
Tudo o que aconteceu comigo não foi real
São apenas lembranças de um passado que nunca aconteceu
Histórias de um caso inexistente
O que você representa para mim
Já não importa
Não preciso mais disso."
By Alice

Desabafo feito, bola pra frente! Afinal: “here comes the sun,

And I say it's all right!” (Beatles)

 Não pense que ao ler isso, está desperdiçando seu tempo...

 Não não

 Apenas estou te dando a chance de saber um pouco sobre mim.
Não é grande coisa pra você, caro leitor (sempre quis escrever isso),
mas para quem está escrevendo é como estar no paraíso.

 Mas sim... vou escrever o que está acontecendo comigo...
não exatamente agora, pois estou sentada passando a limpo um texto que fiz,
mas vou escrever o que passei dentro do ônibus (nossa que confuso!)...
enfim...
continuando...

Não existe lugar mais interessante de se ficar do que em um ônibus,
talvez o centro de Salvador, mas não vem ao caso.
Adoro pensar em como milhares de pessoas já sentaram ali...
viram aquelas mesmas paisagens...
Fico tentando imaginar o que as pessoas que estão ao meu lado estão pensando,
o que se passa em suas vidas,
quais seus medos...
coisas do tipo...

Não, não sou maluca...
alias, até sou (graças a Deus!),
mas juro que fico pensando nisso...
claro, quando não estou escrevendo...

tinha uma moça ao meu lado que toda hora tentava dar uma olhada no meu caderno...
não me pergunte o por quê...
mas bem que eu queria saber...

De qualquer forma, enquanto todos querem um carro, eu prefiro o ônibus...
o problema é que o transporte público de SSA é uma boa porcaria...

Então...

                               VIVA O TRANSPORTE PÚBLICO (de qualidade!)

 Nossa, já escrevi tanto e não disse nada...

 E, nesse momento tão especial (e contraditório) de minha vida,
gostaria de destacar a presença ilustre de duas pessoas: Mariana e Quênia.
Pois é, apesar de todos os meus estresses e problemas, elas sempre ficam ali, me apoiando...
Para elas, só digo isso: “we'll always have each other, when everything else is gone“ (Incubus)

 Continuing...
 Sempre reclamo do meu curto espaço de tempo
(opa! Vida!), mas às vezes, reparo que são reclamações sem fundamento, pois
tenho quase tudo o que importa: amigos e família (os amigos são poucos, e a família
incompleta), mesmo assim, sou feliz (algumas vezes)... "Aprendemos que é
possível ser feliz simplesmente pelo fato de estarmos vivendo." --Wilheim
Schürmann

Mas não posso me esquecer de uma coisa: “Que rir é bom, Mas que rir de tudo É desespero...” (Frejat)

Não sei mais o que escrever... devo parar por aqui?

Hoje talvez sim... mas deixarei um pensamento...

Não deixe de olhar as estrelas, não podemos viver encarando os próprios pés (frase minha, sendo uma mistura de Oscar Wilde e Charles A. Beard)

PAZ

=]