sexta-feira, julho 17, 2009

Relatório da minha volta para casa:

Essa é uma história verídica, com toques da minha imaginação pertubada e deturpada, acredite se quiser...

Pois tudo pode acontecer... Em Twilight Zone (estou fazendo uma referência a uma série chamada Além da Imaginação... o pior é ter que explicar xD)

Saindo do estágio, tive que fazer o meu percurso diário que consiste em pegar o "vermelhinho" (ônibus que apenas roda dentro do CAB), descer na CBPM, andar até a Paralela e esperar pacientemente, diga-se de passagem, por um dos únicos 3 ônibus que servem para mim (2,5, na verdade, mais é muito complexo para explicar). Hoje, sexta-feira, parecia que a sorte soprou seu doce hálito sobre mim, pois quando cheguei no primeiro ponto (o do vermelhinho), ele logo apareceu e, para aumentar a minha esperança de que, realmente, a "força" estava comigo (sim, estou citando Star Wars), o Brotas já estava no meu segundo ponto.

Com lágrimas de felicidades tornando a minha visão turva, saí me batendo nas pessoas, repetindo "desculpa" constantemente para alcançar o ônibus e, felizmente, cheguei a tempo. Porém, eu não sabia que o destino me reservava tamanho contratempo. Se soubesse, teria esticado um pouco mais no estágio, onde uma das arquitetas (chamarei de Panndora), tinha postado mais cedo no seu próprio blog um acontecimento de ontem (que, por sinal, foi muito hilário!), passei a tarde dando risada...

Enfim...

O ônibus não estava cheio, só que não tinha lugar para sentar. Como sou uma menina jovem, não me importei de ficar em pé. A vantagem é que era um ônibus adaptado para cadeira de rodas, então pude ficar encostada na janela. Até aí, nenhuma surpresa.

Até que chegamos em Patamares.

(só de lembrar, me arrepio)

O que aconteceu: Na verdade, ainda não sei. Apenas tenho a consciência de que estava tudo parado na via em que o ônibus estava. Tentei ver o que era pela minha janela e notei que tinham vários ônibus de empresas parados de um lado da rua (o lado oposto da minha janela, por sinal), fazendo com que o trânsito da região (que já é conhecido por ser infernal) se tornasse, no mínimo, impossível. O motorista, notando antes de nós que aquela situação não iria se resolver tão rapidamente, relaxou. Não chegou a desligar o motor e tal, mais você sentia que, pela cara dele, a situação iria demorar. E não deu outra: 30 minutos SEM SE MEXER. Isso é fato.

Para não dizer que não fiz nada nesse tempo, eu me encostei perto do cobrador, pois era mais confortável do que onde eu estava, e comecei a escrever em minha agenda, lembretes e "coisinhas" para colocar aqui, no meu diário eletrônico. Apoiei a minha linda agendinha da Tilibra entre as mãos e braços, quase em um malabarismo, para conseguir manter uma posição fixa que me permitisse continuar escrevendo. Logo notei um par de olhos por trás de minha nuca, e me inclinei para saber de quem era.

Sim, era o cobrador.

Quando o encarei, ele virou para o outro lado, mais eu percebi que ele queria ler o que eu estava escrevendo (depois dizem que homem não é curioso). Continue a escrever e, quando ele voltou a olhar para a minha agenda, o surpreendi. Ele, sem reação (um pouco tímido, na verdade), me perguntou o que eu estava fazendo. Outra pessoa em meu lugar largaria logo um "não é da sua conta" ou coisas do tipo. Mas como sou uma pessoa simpática, carismática e (algumas vezes) engraçada, respondi, com um olhar tímido (claro):

-- São apenas algumas coisinhas que quero colocar no meu blog (nota: eu estava escrevendo sobre como odeio engarrafamentos e como aquilo não era paralisação, mas se enquadrava como sequestro generalizado!).

Ele me olhou com um olhar cético, me encarando como um E.T. (ou sei lá o que). Porém, com vergonha de admitir que não tinha idéia do que era um blog ("será que é de comer? ou de beber?" - devem ter sido os pensamentos que passaram na cabecinha com bigodinho dele), assentiu, como se falar de blogs fosse a coisa mais natural para ele, quase um tópico obrigatório nas suas conversas em casa.

Admito que foi, realmente, engraçado. Eu sabia que ele não tinha idéia do que se tratava um blog, mais meu espírito boazinha estava no modo "offline", então nem me dei o trabalho de tentar explicar o conceito de blog e todo o seu lado filosófico (e quase espiritual). Depois disso, ele ficou com medo de ficar tentando ler (também, mesmo se quisesse, não iria entender... minha letra está um garrancho! - tente escrever em pé!), acho que outros pensamentos (não tão bonszinhos quanto os de antes) ficaram rodeando sua mente.

Passado o tempo do sequestro (os tais 30 minutos), nosso ônibus foi "liberado" para seguir, fazendo o resto do percurso em um tempo recorde (sim, ele praticamente voou! Meu estômago ainda não se recuperou, diga-se de passagem). Passei no mercadinho aqui perto de casa e comprei massa pronta para bolo (não sei cozinhar mesmo! Mais o bolo não fica solado, juro =x), leite condensado e chocolate (brigadeiro, Queu!) e fui em direção ao aconchego do meu lar. Cheguei em casa e só fiz tirar a roupa, entrar no chuveiro, vestir uma cueca samba-canção de meu irmão, uma blusa velha e sentei aqui no computador para escrever esse meu pequeno passeio de hoje.

Acho que não terei mais emoções por essa noite!

kkk

Kisses'n'hugs!

3 comentários:

  1. Nada como um engarrafamento para por as idéias em ordem, poder refletir e xingar revoltado a todos que estão provocando a paralisação, (claro isso em pensamento), a sorte nem sempre está com agente o tempo todo. hehehe, que por sinal me fez lembrar de uma piada essa mesma que vou postar nesse comentário.

    Ela começa assim:
    Tinha um rapaz em uma certa cidade que tinha fama de azarento, tudo com ele dava errado, um colega seu num certo dia, quis fazer ele mudar esse pensamento pessimista chamando para uma festa a que iria acontecer nesse dia, um lindo sol estampado no céu, foi ele chamar o colega. Amigo! vamos em uma festa.
    -Não tudo comigo dar errado, sou muito azarento.
    -Não é nada isso é sua mente, vamos vista uma roupa.
    Logo ele foi se vestir, vestiu uma roupa toda branca, alva como "OMO". rsrrsrs
    Ele novamente se resistiu, mais o amigo a convenceu, então quando puseram os pés de fora da casa o tempo começou a fechar.
    logo ele disse.
    - ta vendo como sou azarento.
    Andaram mais um pouco e começou a chuver, eles logos se esconderam em um ponto de ônibus que por sinal tinha uma posa enorme, não deu outra, passou um carro e molhou o azarento todo, ele logo disse.
    -ta vendo porque não queria vim, vou voltar.
    Seu amigo como não o tinha se molhado, falou: certo, como estou seco vou continuar.
    E a chuva parou, na volta dele pra casa, estava havendo um showmissio (shou de política), milhares de pessoas aconpanhado Leonardo cantar, ele revoltado pegou o primeiro pedragulho que tinha visto na frente e em direção do pessoal jogou, e correu pra casa, chegando em casa estava descansado no sofá, quando de repente chego o irmão dele correndo e gritando:
    -Irmão, irmão, corre.
    -Pq?
    -Acertaram uma pedragulho em mainha.
    fim.....

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  2. Aff vei!!! CObradores são curiosos... Sua sorte é que ele não deu em cima de vc (como de costume com outras mulheres), mas a cueca S.C. e a blusa pra escrever no blog, ja ta virando vicio. SÓ 30 MIN? pegue ali um buzu no vale de nazaré que passe pela transbordo e 7 portas, ai me diga quanto tempo vc vai esperar!!! Ja fiquei quase 3 horas no buzão... DA uma raiva... vc não tem noção.

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  3. heheheheheheh

    velu pelo comentário...
    pois é...
    num tenho tido muito tempo tb...kkkkkkkk
    mas sempre que eu entrar vou dar uma olhada sim!

    bjaoOooo

    * vc é muito inteligênte!

    é explicito isso em seu blog!

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