sábado, agosto 01, 2009

Momento Alice Cultural

Acordei esse sábado sem saber muito bem o que esperar... Já tinha organizado na minha agenda tudo o que tinha para fazer no dia (o que, para quem não sabe, deve ser considerado um dos sinais do Apocalipse... algo no "pai" Google pode confirmar o fato que: Alice + Organização = não existe). A lista não era muito extensa, admito, mas tinha o básico do que eu deveria fazer.

O que constava nela (indo procurar minha super-ultra-mega-desoganizada-e-cheia-de-papel agenda):

* Dentista (Xan)
* Mídia DVD
* Papel Contact
* 3 folhas de papel carmim
* Crédito Salvador Card
* Crédito celular
* Clube do livro


Nem era um dia tão cheio e nem seria tão complicado se a maioria desses itens não envolvessem eu me deslocar até a Lapa (sim... Ô suplício!) com um detalhe básico: minha sapatilha (que eu nunca tinha usado - vacilo meu) faz calo! E não é só em um ponto exclusivo, onde eu poderia tentar salvar o pedaço da pele com Band-aid (isso é marca ou é o nome do troço?).

Claro que não.

Se tratando do meu ser, se fosse só um pedaço eu estaria feliz. Mas a sapatilha não ia me dar esse gosto. Nossa batalha foi dura e longa. De um lado, ela, apertando todos os meus pobres dedinhos já massacrados por todos os dias em que utilizo sapato fechado. Do outro, eu, com sono por ter acordado cedo e com raiva por não ter seguido o conselho de minha mãe ("coloque papel, menina! Isso vai fazer calo!"). Já deveria saber: conselho de mãe deve ser ouvido a risca, acho que tem algum tipo de complô no universo que diz que o que mãe fala é lei...

Continuando...

A sapatilha (ou será sapato-do-lá-ele?) conseguiu o feito histórico de machucar todo o meu pé! Não feliz por massacrar apenas o meu calcanhar, detonou meu dedinho, o lado do meu pé e a parte de baixo (desconheço os nomes científicos e/ou vulgares dos dois últimos). Tradução: calçar qualquer outra coisa agora é pedir para morrer de dor.

Fiz tudo o que tinha que fazer (que seria até a parte do crédito para celular da lista) e ainda deu tempo de umas comprinhas extra-lista (adeus dinheirinho, ou melhor, merrequinha!) e voltamos para casa, eu e meu irmão. No percurso, minha mãe me liga e avisa que Isis queria falar URGENTEMENTE comigo. Eu que não sou besta e já com a idéia do complô universal em mente, prontamente liguei para Isis, afim de descobrir o que havia acontecido, afinal, URGENTE é URGENTE.

Foi aí que percebi que até a ordem universal pode ficar dessincronizada (ou, como diria Caetano: "Alguma coisa está fora da ordem Fora da nova ordem mundial"). Não tinha nada de urgente na conversa. Isis ligou me chamando para ir a uma festa com ela, o namorado e uma amiga dela (que também é minha amiga, de certa forma, pois ela cativa todo mundo). Eu até considerei a hipótese de ir, porém aqueles sentimentos persistentes de insegurança, medo do desconhecido e fobia de conhecer novas pessoas, resolveram se apossar de mim (de novo, igual aos Teletubies) e eu, medrosa como sou, disse que não... Realmente espero que ela não fique chateada. Claro que não admiti para ela que o real motivo eram meus problemas psicológicos. Sai pelo método não muito ortodoxo, dizendo que tinha alguns problemas par resolver (o que não tem lógica, pois iria sair a noite), por sorte, ela já me conhece a bastante tempo para perceber que eu sou anormalmente anormal.

Urrando de fome e com o pé esfolado da dura batalha anterior, corri para o banho. Já eram 13:10 e tinha marcado para encontrar um pessoal as 15h no Shopping Barra (é isso mesmo, o último tópico do dia: O clube do livro, yupi!). Almocei e sai correndo para chegar no ponto a tempo, com medo de que tivessem uma má impressão de mim logo de cara se eu chegasse atrasada, pois as pessoas costumam me julgar logo quando me conhecem.

No limite de tempo permitido pelo decoro, cheguei no local marcado. Porém um detalhe importante: como é que eu iria reconhecer as garotas do clube? Eu sou terrível em lembrar fisionomia, principalmente se baseada em fotos de Orkut, que nunca parecem com a pessoa mesmo (fala sério! Até eu engano uns bestas pela minha foto!). Mas eu sou dotada com uma mente (quando quer) brilhante! Como alguém que não quer nada, fui me aproximando de duas meninas que estavam sentadas com caderninhos sobre a mesa... Apesar do meu trauma já citado, fui perguntando se estava no lugar certo... quando a garota com a florzinha no cabelo foi respondendo:

--É o clube do livro sim.

Um audível suspiro saiu do meu peito (Ufa!), sentei na mesa e começamos a conversar quando "a quarto" elemento apareceu, ela havia sido a idealizadora do clube e tudo mais.

Achei todas as 3 garotas super legais. Não apareceu mais ninguém da comunidade do orkut, mas tudo bem. O interessante é que as três já se conheciam a séculos e eu meio que me senti "um estranho no ninho" logo de cara, mas elas foram super simpáticas e eu acabei ficando um pouco mais comunicativa (tá, bem mais comunicativa... Basta eu ter oportunidade que solto o verbo). A tarde foi regada a café, a "aperto de botões" (uma "paradinha" super legal que tem nas mesas do café, onde você aperta e vem o garçon - a "tabaroa" aqui achou a idéia o máximo!) e a muito papo de livros.

É super legal encontrar garotas que gostam do mesmo tipo de literatura que você, sendo que a faixa etária é muito próxima (não 12 anos, como estou acostumada - sem comentários). Elas estão super a frente de mim no quesito variedade, e isso é o máximo! Pois significa mais dicas para mim sobre o que devo ou não ler (yupi).

De volta ao meu lar, tomei banho e sentei no computador, resolvi escrever logo antes que eu esquecesse algum fato interessante.

Como diria um sábio do século passado: E isso é tudo pessoal!

Hugs
paz

p.s.: não reparem os erros gravíssimos durante o texto, tudo tem uma explicação: a minha é o sono e a falta de um Word =/

3 comentários:

  1. Massacrada por um inocente ser insignificante, na qual você que deveria está a machucando por está pisando nela, mais a sapatilha foi mais malvada em Liu, tirando o fato de ir a Lapa "um lugar que me sinto mal", seu dia foi bem corrido.
    Mais quando li, que vc não saiu por ter dificuldade de novas amizades, fiquei revoltado, mais pelo sinal terminou até bem o dia em meio a cultura.
    Aguardando novas postagens!!!!
    Att

    ResponderExcluir
  2. Devia ter colocado o papel na sapatilha! Já dizia o poeta que praga de mãe nunca falha... :P
    Que legal a idéia do Clube do Livro. Novas amizades, novas recomendações de leitura, enfim, todo mundo sai ganhando.. Gostaria de encontrar um Clube da Música pra eu poder participar, seria produtivo pacas.

    Bora reinstalar esse Office Alice!! Sem Word sua vida dificulta, hehe.

    Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Lice, como sempre mandando muito bem na elaboração do texto! Amo, amo e amo! E por sinal hj eu vi seu dedo... realmente...trágico! Praga de mãe pega e pega feio.
    Quanto ao Clube, com o tempo vai ficando td em ordem, levem isso a frente!
    E seu "medo do desconhecido" acontece com a maioria das pessoas q sabem do q estamos falando né Lice?!?! Mais sabemos q isso está perto de mudar.. é uma questão de tempo e de estilo de vida! ahahuhuahuahuauh

    Bjundas...fofolete!

    ResponderExcluir