quarta-feira, dezembro 02, 2009

Férias

Não, não é o livro da Marian Keyes...

É, provavelmente, meu status na faculdade (tudo depende de uma única matéria - Química Analítica)...
Enfim, ontem foi minha (provavel) última prova e aconteceram coisas inacreditáveis nela.
É bastante óbvio para quem me conhece que sou uma pessoa tapada, do tipo que não pesca. Sempre proferi a frase: "prefiro tirar meu zero com orgulho do que um 10 sem saber nada", mas a realidade é que nunca pesquei por medo. MUITO MEDO. Covarde de carteirinha que sou, sempre tive um pé atrás para esse tipo de coisa ilícita.
Mas enfim, ontem me libertei!


Narrativa by eu mesma:
Era uma terça-feira, última prova do semestre. Toda uma classe de estudantes de cabeça baixa sobre folhas soltas de caderno tentando resolver questões impossíveis para entregarem ao professor ao final da prova valendo ponto. A matéria? Fenômeno dos Trasnportes, conhecida por tirar o sono das pessoas mais tranquilas. O assunto? Alguma coisa muito complicada e que 90% dos alunos nem sabia para onde corria e os 10% que sabiam de algo, na verdade apenas decoraram o que o professor havia passado em sala de aula.
Foi nesse contexto que aquela garota entrou na sala. Conhecida por sua ansiedade, entrou parecendo outra pessoa. Ao invés de estar preocupada, chegou sorridente. Ao indagarem o motivo, ela prontamente respondia:
-- O que vier, é lucro!
Algum E.T. abduziu aquela garota e a trocou por esse modelo? Bem, para aqueles que acreditam nessa teoria, até que tem lógica. Mas a verdade é que ela tinha passado uma tarde cheia e, ao final desta, ouviu sábios conselhos de sua chefe.
Mais cedo, naquele dia...
A garota de alcunha Karen (apenas para familiares), depois de suas obrigações como estagiária, foi conversar com sua chefe que contava como era no seu tempo de faculdade e de todos os métodos que utilizava para passar e pegar "pescas". Nunca tendo sido adepta da arte, a garota escutou atentamente todas as informações.
Voltando para a sala...
Karen não foi a prova com a intenção de colar, mas estava mais tranquila, o que ela não sabia, podia conseguir.

O professor entrou na sala, todos foram para seus lugares. Ele era conhecido por ser "mangueado" (mas isso é para uma outra história). Entregou as provas para cada um e passou as folhas de rascunho para trás e foi aí que aconteceu o estalo!
"pegue duas folhas de rascunho, garota!"
Sua consciência falou, ela obedeceu.
Ao olhar a prova, viu que não tinha nada impossível nela. Se acalmou e respondeu ambas as questões. Não tinha certeza do conteúdo, mas algo dizia que ela havia se dado bem.
Com a segunda folha de rascunho, anotou todas as questões, passo a passo, e passou para a frente, sem medo de ser feliz.
Ao sair da prova, a garota ouviu inúmeros "Obrigado" de pessoas que ela nem sabia o nome.
Para tudo na vida a uma primeira vez. Até para pescar...
Que sentimento ótimo!

4 comentários:

  1. ooooow Alice ;)
    finalmente te achei novamente, soteropolitana (:
    odeio trocar de template e perder meus favoritos :@
    amei a narrativa e agora nao te perco mais. bjoooos

    ResponderExcluir
  2. kkkkkkkkkk.
    ótimo.
    Boa sorte com química analítica.

    ResponderExcluir
  3. A primeira pesca a gente nunca esquece... Parabéns (?!).
    E boa sorte com Qui. Anal. [2]

    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Rebelde... dando pesca hein..
    No dia q vc precisar de pesca, me fale.. sei q não sou lá uma refereeeeeencia, mais ainda sim, vai ser historico..
    Detalhe: nessa prova, eu só peguei uma questão...

    ResponderExcluir